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DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D
Fontes alimentares, suplementação e seu impacto na saúde óssea.
Héllen Cássia Nutrivida
1/26/20255 min ler


A vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel essencial para diversas funções no organismo humano. Sua principal função é regular o metabolismo do cálcio e do fósforo, promovendo a mineralização óssea e garantindo a saúde dos ossos. Além disso, a vitamina D possui ações em outros sistemas do corpo, incluindo o sistema imunológico, cardiovascular e endócrino.
Fontes de Vitamina D:
Exposição Solar: A síntese cutânea é a principal fonte de vitamina D para a maioria das pessoas. A exposição da pele à radiação ultravioleta B (UVB) do sol converte o 7-deidrocolesterol em vitamina D3 (colecalciferol). Fatores como latitude, estação do ano, horário do dia, uso de protetor solar e pigmentação da pele influenciam essa produção.
Alimentos: Embora poucos alimentos contenham vitamina D naturalmente, ela pode ser encontrada em peixes gordurosos (como salmão, atum e sardinha), óleo de fígado de bacalhau, gemas de ovo e cogumelos expostos à luz UV. Além disso, muitos alimentos são fortificados com vitamina D, como leites, cereais e sucos.
Suplementação: Em casos de deficiência ou risco de deficiência, a suplementação de vitamina D é recomendada. As doses variam conforme a idade, estado de saúde e exposição solar, sendo importante a orientação de um profissional de saúde para determinar a necessidade e a dosagem adequada.
Deficiência de Vitamina D:
A deficiência de vitamina D é comum em diversas populações e está associada a várias condições de saúde, incluindo:
Doenças Ósseas: Raquitismo em crianças e osteomalácia em adultos são resultantes da mineralização óssea inadequada. A deficiência também contribui para o desenvolvimento de osteoporose, aumentando o risco de fraturas.
Doenças Crônicas: Estudos sugerem uma associação entre baixos níveis de vitamina D e um maior risco de doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes tipo 1 e 2, doenças autoimunes e certos tipos de câncer.
Sistema Imunológico: A vitamina D modula a resposta imune, e sua deficiência tem sido relacionada a uma maior suscetibilidade a infecções e doenças autoimunes.
Alimentos Ricos em Vitamina D
A vitamina D está presente em alguns alimentos, principalmente de origem animal. Aqui estão algumas fontes significativas:
Peixes Gordurosos: Salmão, atum, sardinha e cavala são ricos em vitamina D. Por exemplo, uma porção de 100 gramas de salmão pode fornecer cerca de 570 UI de vitamina D.
Óleo de Fígado de Bacalhau: Uma das fontes mais concentradas, com aproximadamente 450 UI por colher de chá.
Gemas de Ovo: Cada gema contém cerca de 44 UI de vitamina D.
Cogumelos Expostos à Luz UV: Alguns cogumelos, como o shiitake e o maitake, podem fornecer vitamina D, especialmente quando expostos à luz ultravioleta.
Alimentos Fortificados: Muitos produtos, como leites (de vaca e vegetais), cereais e sucos, são fortificados com vitamina D. Por exemplo, uma xícara de leite fortificado pode fornecer cerca de 120 UI.


Papel da suplementação de vitamina D
A suplementação de vitamina D é fundamental para manter a saúde óssea e prevenir diversas condições associadas à sua deficiência. A vitamina D facilita a absorção de cálcio e fósforo no intestino, minerais essenciais para a formação e manutenção de ossos fortes e saudáveis. Sem
A principal fonte de vitamina D é a exposição solar, que estimula sua produção na pele. No entanto, fatores como pouca exposição ao sol, uso de protetor solar, pele mais escura, idade avançada e certas condições de saúde podem reduzir a produção natural dessa vitamina. Nesses casos, a suplementação torna-se necessária para garantir níveis adequados no organismo.
As doses recomendadas de suplementação variam conforme a idade, estado de saúde e exposição solar. Por exemplo, para adultos até 70 anos, a ingestão diária recomendada é de pelo menos 600 UI, enquanto para idosos acima de 70 anos, a recomendação é de 800 UI diárias. Em situações de deficiência diagnosticada, o médico pode prescrever doses mais elevadas.
É importante que a suplementação seja orientada por um profissional de saúde, pois o excesso de vitamina D pode levar a hipervitaminose, causando sintomas como náuseas, vômitos e problemas renais. Portanto, a avaliação médica é essencial para determinar a necessidade e a dosagem adequada da suplementação.
Em resumo, a suplementação de vitamina D é uma estratégia eficaz para manter a saúde óssea e geral, especialmente em indivíduos com fatores de risco para deficiência. A orientação profissional é fundamental para garantir uma suplementação segura e eficaz.
É importante notar que a vitamina D é lipossolúvel, ou seja, é melhor absorvida quando ingerida juntamente com alimentos que contenham gordura. Portanto, consumir fontes alimentares de vitamina D durante uma refeição pode melhorar sua absorção.
Relação entre saúde óssea e vitamina D.
A vitamina D desempenha um papel crucial na manutenção da saúde óssea, principalmente por regular a absorção de cálcio e fósforo no organismo. Esses minerais são fundamentais para a formação e manutenção da densidade óssea.
Quando há deficiência de vitamina D, a absorção de cálcio pelo intestino é prejudicada, levando o corpo a utilizar o cálcio armazenado nos ossos para manter os níveis sanguíneos adequados. Esse processo enfraquece a estrutura óssea, aumentando o risco de doenças como osteoporose e osteomalácia.
Minha Vida
Além disso, a vitamina D estimula a produção de osteoclastos, células responsáveis pela remodelação óssea, garantindo a renovação constante do tecido ósseo.
Minha Vida
Para manter a saúde óssea, é essencial assegurar níveis adequados de vitamina D, seja por meio da exposição solar, alimentação ou suplementação, conforme orientação profissional.
Liti Saúde
Conslusão
A manutenção de níveis adequados de vitamina D é fundamental para a saúde geral. Embora a exposição solar seja a principal fonte, fatores ambientais e comportamentais podem limitar a produção cutânea, tornando a ingestão dietética e a suplementação importantes para prevenir a deficiência. É essencial que a suplementação seja realizada sob orientação profissional, considerando as necessidades individuais e evitando riscos associados ao excesso de vitamina D.


